Entre a Montanha e o Pai: o apelo do sagrado masculino contemporâneo - legendários
- psificando
- 6 de mai.
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Atualizado: 14 de mai.
Eu sou um curioso do universo masculino, este tem sido o tema central da minha vida ao longo dos últimos 4 anos. Depois de um tempo a trancos e barrancos fui me distanciando da dicotomia masculino e feminino, haviam muitos condicionamentos inconscientes, muitas identificações com algumas narrativas e moldes pre determinados pela família e cultura que me cerceavam, fui aprofundando, explorando, aprendendo e ampliando, aos poucos deixa de ser uma dor e consigo perceber seus movimentos mais sutis, observando como um fenômeno, com certa distância mas ao mesmo tempo percebendo a força gravitacional que afeta minha alma.
Em geral essa é a proposta da psicologia junguiana e essa é minha proposta nessa análise que se segue do movimento autodenominado "Legendários".

O movimento Legendários e seu contexto
Nos últimos meses, o grupo Legendários ganhou atenção da mídia ao atrair celebridades e ampla divulgação. Trata-se de uma organização cristã masculina que promove retiros ao ar livre – imersões de quatro dias nas montanhas sem conforto – em que se faz uso de termos belicosos (“jogos”, “missão”, “guerreiros”), cânticos de exaltação e rituais de iniciação. Conforme reportagem da CNN Brasil, o próprio vice-presidente do Legendários afirma que o “Legendário 001” é Jesus Cristo e que o propósito é levar os homens a “enfrentar desafios” para aumentar sua resiliência emocional, física e espiritual. O grupo já soma milhares de adeptos no Brasil (mais de 41 mil homens) e até 30% das inscrições são feitas pelas próprias esposas. O discurso oficial prega um “reencontro com a fé e a essência masculina”, mas críticos apontam que o movimento exibe traços de cultos modernos. Nesta análise, discutiremos criticamente o fenômeno Legendários a partir de várias perspectivas teóricas (psicológica, histórica e sociológica), destacando tanto seu apelo contemporâneo quanto os riscos subjacentes.
Atratividade para homens contemporâneos
Uma pergunta central é por que tantos homens atuais se sentem atraídos pelo Legendários. Do ponto de vista psicológico, Jung já observava que “o homem moderno sente, cada vez mais, falta de apoio nas confissões religiosas tradicionais”. Em sociedades complexas e urbanizadas, muitos homens relatam inseguranças quanto ao seu papel, sentindo-se desconectados dos modelos culturais de masculinidade. O Legendários promete preencher essa lacuna oferecendo sentido (“missão”), pertencimento e reconhecimento social num ambiente de camaradagem masculina. Essa proposta seduz especialmente homens acostumados a mantras de força, competição e produtividade – normalmente de classe média entre 30 e 50 anos – que vivenciam a crise da masculinidade tradicional. Em suma, o movimento explora o desejo de resgatar uma imagem idealizada de “homem original”, esmagado pelas pressões modernas (politicamente correto, “feminização” do mundo, etc.).
Em outras palavras, ele serve como um “GPS emocional” para quem se sente perdido: oferece narrativas épicas e atividades físicas extremas como roteiro para a autoafirmação masculina.
Simbolismo militarizado, natureza e rituais
O Legendários faz largo uso de linguagem e símbolos associados ao militarismo e à aventura na natureza. Isso inclui gritos de guerra, uniformes (camisetas alaranjadas), conexão tribal (“unidade”, “camaradagem”) e superação de provas físicas. Tal simbologia remete a imagem arquetípica do guerreiro geralmente associada aos homens nas narrativas heróicas a pelo menos 5 mil anos: o homem heróico que prova seu valor em combate ou expedição. Em psicologia analítica, Jung notou que culturas antigas criavam ritos de passagem para homens jovens, afastando-os da mãe e “transformando-os numa espécie de espíritos através de um novo nascimento”. Essa transição ritualizada não é apenas social ou cultural, mas espelha um processo psíquico profundo de transformação interna, onde o indivíduo é confrontado com a morte simbólica de sua identidade infantil para então renascer numa nova forma.
Jung observa que esses processos seguem uma lógica simbólica que aparece universalmente sob a forma de mitos e rituais. Ele associa essa estrutura simbólica à imagem da Trindade, entendida não apenas como um dogma teológico, mas como um arquétipo psíquico que representa fases distintas de amadurecimento interior:
“Como símbolo psicológico, a Trindade significa, primeiramente, a homoousia ou essência de um processo que se desenvolve em três etapas e que podemos considerar como fases de um amadurecimento inconsciente no interior do indivíduo. (...) Os mitos e os ritos, como nos mostra por exemplo, a medicina do antigo Egito, têm significado psicoterapêutico – até mesmo em nossos dias.” JUNG
*Homoousion é um conceito da teologia cristã a respeito da identidade das pessoas da Santíssima Trindade. O conceito cristológico foi introduzido na profissão de fé pelo Primeiro Concílio de Niceia e que diz respeito à divindade de Cristo, por ser da mesma substância do Pai.
Assim, os ritos de passagem, especialmente os militares ou tribais que envolvem resistência física, separação do convívio materno e inserção no coletivo masculino, podem ser compreendidos como expressões simbólicas dessas três etapas do amadurecimento: separação, transição e reintegração – paralelas ao nascimento, morte e renascimento psíquico do ego em direção ao Self.
Assim, os rituais do Legendários – dias longe do mundo urbano, sob condições austeras – podem funcionar como uma versão moderna de iniciação tribal, sinalizando (ritualmente) a “redenção” ou renovação do homem. Esses momentos reforçam a ideia de célula exclusiva (só homens, isolamento), o que fortalece o laço grupal.
O uso intenso da natureza (montanhas, frio, fogo) também tem sentido simbólico. Remete à ideia de retornar às raízes, purificar-se longe da “civilização do conforto” e reconectar-se com a força selvagem/profunda. Em muitos mitos e rituais, o retorno ao mundo selvagem – como o bosque ou a montanha – simboliza transformação interior. O aspecto militarizado e sádico (desafio ao corpo) sugere ainda um treinamento de resistência: no jargão do movimento, enfrenta-se “medo” e “fraqueza”. Esse apelo à brutalidade auto-imposta pode funcionar psicologicamente como descarga de tensões acumuladas ou projeção do confronto com o “inimigo interior”. Em estudos junguianos, a figura do “herói-sofredor” (Cristo, Shiva, Prometeu, Odin, etc...) reitera que a iniciativa pelo sacrifício é uma via de afirmação do Si-mesmo (e.g. Cristo como modelo de totalidade arquetípica).
O problema surge se, nesse cenário, emoções legítimas (medo, fragilidade) só são aceitas como algo a “ser vencido”, em nome de uma fortaleza autoimposta. De fato, no Legendários segundo Felipe Guimarães “o homem é visto como guerreiro, provedor, líder. Emoções são aceitas, mas só se canalizadas para a superação. Vulnerabilidade? Só a serviço da fortaleza”. Tal dicotomia reforça uma visão militarizada do mundo interior: chorar em público “tudo bem, mas levanta, irmão” – o sentimento só existe se se transforma rapidamente em ação.
Estrutura cristã e ausência do feminino
A proposta do Legendários é abertamente cristã, tendo Jesus Cristo como inspiração máxima (“Legendário 001”). Isso traz consigo uma carga de simbolismo religioso. Entretanto, essa ênfase masculina em torno da figura de Cristo implica uma estrutura patriarcal clássica, como a história e a antropologia nos mostram. Segundo Gerda Lerner, o patriarcado se estabelece desde muito cedo, baseando-se na “mercantilização das mulheres” como fundação da propriedade privada e na exclusão sistemática do feminino da esfera pública. No grupo Legendários, percebe-se uma repetição moderna desse padrão: a glória é dada ao homem (Cristo/Sua figura como herói), enquanto as mulheres permanecem à margem. Jung enfatiza que em muitas religiões arcaicas os cultos masculinos proibiam até a presença feminina nos mistérios sagrados; jovens eram separados das mães em rituais iniciáticos – um processo que “continua até hoje no celibato sacerdotal”. Esse padrão evidencia que o movimento reforça valores patriarcais: só há espaço (oficial) para o lado masculino de Deus (o Pai, o Filho) sem contraponto feminino.
Essa exclusão do feminino e domínio da força e da razão acima de tudo traz riscos psicológicos. Jung advertia que a religião não pode servir de desculpa para “prescindir da imagem da mulher [anima], pois esta imagem é necessária”. A anima representa o inconsciente feminino no homem, fonte de intuição, empatia e integração emocional. A doutrina do movimento sugere um homem elevado ao extremo, sem admitir fraqueza, criando em muitos um desequilíbrio interno: “É normal que um homem oponha resistência à sua anima, pois ela representa o inconsciente com todos os conteúdos excluídos da vida consciente”. Quando se reprime esse aspecto (sentir, cuidado, receptividade), pode surgir um estado psíquico desarticulado, marcado por conflitos internos e até violência sublimada. Em termos simbólicos, a fixação religiosa unidimensional (apenas Cristo como “modelo”) assemelha-se à ideia junguiana de um “Eu” que se recusa ao oposto necessário – criando um dualismo radical (bem versus mal) sem meio-termo, um perigo destacado em Aion. Além disso, esse enfoque impede diálogo com qualidades tradicionais consideradas “femininas” (compaixão, escuta, nutrição), reforçando velhas hierarquias que Lerner definiu como sistemas de dominação.
“Quanto mais inconscientemente se coloca o problema religioso, tanto maior será o perigo de que o homem use abusivamente do núcleo divino que há em si, para uma ridícula ou demoníaca inflação de sua própria pessoa, em vez de perceber que mais não é do que um estábulo no qual nasce o Senhor. Mesmo no cume mais elevado nunca estaremos além do Bem e do Mal, e quanto maior for o nosso conhecimento acerca do complicado entrelaçamento do Bem e do Mal, tanto mais inseguro e mais confuso se tornará nosso julgamento moral.” JUNG
Dinâmicas conjugais e participação das esposas
A advertência da CNN Brasil de que 30% dos inscritos foram integrados por suas esposas revela muito sobre as dinâmicas conjugais neste contexto. De início, isso pode indicar que há um investimento feminino na “redenção” do parceiro – como se a salvação da família dependesse da transformação do homem. Uma leitura possível, à luz de Lerner, é que a mulher tradicionalmente vê seu “status” vinculado ao marido: “Mulheres respeitáveis são aquelas ligadas a um homem”. Assim, o sucesso ou santificação do esposo reverte em prestígio doméstico e material para elas. Em termos psicológicos, trata-se de uma projeção: as esposas projetam no marido a tarefa de cumprir ideais (de fé, virilidade, liderança), talvez porque suas próprias vozes e desejos são ignorados. Não é que atuem de forma consciente maliciosa, mas reflete o papel atribuído socialmente à mulher – apoiar o homem e, de quebra, esperar segurança emocional e social em troca. Essa configuração oculta também a repressão dos sentimentos femininos: ao afastarem-se das reivindicações próprias para “empurrar” o marido a um caminho de transformação, elas reforçam a dinâmica patriarcal em que o sentir íntimo e os conflitos internos (femininos) permanecem sem expressão aberta. Jung teria interpretado isso como um jogo de projeções mútuas no casamento: cada cônjuge vive partes do inconsciente do outro sem consciência, bloqueando o desenvolvimento psíquico de ambos. Em suma, o envolvimento das esposas no Legendários sugere que elas depositam no projeto masculino a expectativa de solução para as tensões familiares – algo sintomático de estruturas conjugais unilaterais.
Aspectos de culto e mecanismos simbólicos
Diversos analistas têm levantado a suspeita de que o Legendários se aproxima mais de uma seita/culto do que de uma mera fraternidade religiosa. O ambiente dos encontros apresenta traços comuns a movimentos sectários: líder carismático, apelos emocionais coletivos, doutrina moral rígida, rituais de iniciação e promessa de transformação total . Como descrito em reportagem editorial, “constroem uma estrutura quase religiosa. Há rituais de iniciação, gritos de guerra, líderes reverenciados como profetas e um discurso moralizante, que beira o fundamentalismo. A promessa não é só de mudança individual, mas de salvação” (Felipe Guimarães). Isso evidencia o uso de símbolos e práticas para criar uma identidade de grupo cerrada. O homem “Legendário” é exaltado como a categoria superior (“vocês nasceram para ser LEGENDÁRIO!”), e o lema da “salvação” confere um sentido apocalíptico ou milenar ao empreendimento. A manipulação de símbolos (pregações emocionais, liturgias de confraternização, saudação) praticamente uma ritualização do inconsciente.
Além disso, a lógica do movimento explora modernos mecanismos de poder sociotécnico. Vivemos na era do capitalismo de vigilância descrito por Zuboff: plataformas digitais coletam dados comportamentais para persuadir e moldar comportamentos. Embora o Legendários não pareça usar abertamente tecnologia de ponta, ele se beneficia da exposição em redes sociais (influencers divulgando o evento) e dos “mercados de futuros comportamentais” que Zuboff menciona – afinal, cada homem inscrito consome e gera dados emocionais (histórias de superação, vídeos inspiradores, etc.) e é alvo de discursos persuasivos. O conceito de poder instrumentário explica como as experiências oferecidas (e até as campanhas de marketing do Legendários) são desenhadas para “conhecer e moldar o comportamento humano em prol das finalidades de terceiros”. Noutros termos, a promessa de evolução pessoal acaba servindo também a interesses organizacionais: ganhar fiéis, fundos, prestígio e controlar narrativas.
Sob uma lente simbólica, percebe-se que o Legendários mobiliza arquétipos poderosos – o guerreiro, o salvador, o pai – ao extremo, fazendo a mediação entre o sagrado e o profano. O risco é a criação de uma “realidade simbólica” interna fechada, onde questionamentos externos (sobre feminismo, dúvidas pessoais ou pluralidade de crenças) são vistos como traição. Nesse quadro, qualquer pessoa que duvide ou saia do grupo é rotulada como fraca ou mundana, reforçando a coesão interna. Em psicologia, esse tipo de mecanismo lembra a projeção ampliada: o movimento fortalece-se demonizando os “inimigos da verdadeira masculinidade” (sejam críticos, feministas, ou simplesmente a modernidade), consolidando a identidade coletiva. Embora não haja um ataque físico ou doutrina explícita de ódio (ao menos documentado), o tribunal simbólico interno – que impõe censura emocional (“não chore muito, homem tem que ser forte”) – já leva a uma forma de dominação psíquica.
Ausência paterna
Por fim em todos os países destacados no próprio site do grupo, dentre os maiores números de adeptos nota-se padrão semelhante: alto índice de famílias sem pai, coexistindo com culturas tradicionalmente patriarcais. A ausência de figuras paternas em muitas casas (evidenciada por lares femininos numerosos) coincide com sociedades onde machismo e hierarquias masculinas rígidas são normais.
Nesse contexto, movimentos como os Legendários oferecem “modelos de masculinidade alternativa”: rituais de provação física e discurso religioso que simulam um novo pai ou líder masculino (como na premissa de “devolver o herói caçador a cada família” loslegendarios.org. A correlação simbólica é clara: os jovens carentes de referências paternas sentem-se atraídos por grupos que prometem resgatar valores tradicionais de virilidade e propósito divino. Em suma, a conjunção de lares sem pai ou com modelo masculino ausente, tradição patriarcal e busca por identidade (religiosa ou militar) cria terreno fértil para a adesão ao movimento Legendários em todas essas nações.
Conclusão:
O Legendários emerge num contexto de crise de identidade masculina, usando narrativas cristãs e rituais intensos para prometer restauração do “homem virtuoso”. Sua atração repousa na exploração de carências afetivas e existenciais, mas o repertório simbólico revela potenciais armadilhas. As reflexões psicanalíticas e históricas indicam que a ênfase exclusiva no masculino pode reprimir aspectos necessários do ser (o feminino, a ambivalência, o sofrimento), substituindo crescimento por um culto de estilo de vida unidimensional. É preciso cuidado: sob o verniz de empoderamento e fé, movimentos assim podem cristalizar comportamentos dogmáticos e até abusivos. Mais que atacar, cabe compreender que o desejo de pertencimento é legítimo, mas deve ser atendido de forma equilibrada. Como sugerem Jung e Lerner, a superação dos impasses masculinos passa pelo reconhecimento dos opostos dentro de si (luz e sombra, masculino e feminino) e pela abertura ao diálogo mútuo, e não pela recusa destes em nome de uma salvação unilateral.
De certa maneira as mulheres e o sagrado feminino possuem uma proposta semelhante que opera do outro lado da moeda, reforçando um feminino profundo e nada submisso, uma potência a fim de empodera-las praticamente buscando equilibrar a balança, trazendo valores excluídos do patriarcado a tona, buscando um lugar na totalidade do ser humano, revivendo aspectos femininos da divindade, tirando das sombras o feminino, elevando a trindade a quaternidade.
A ideia de uma quaternidade dos princípios divinos foi combatida com a maior veemência pelos santos padres, quando se tentou, por exemplo, adicionar a essência de Deus como quarto elemento às três pessoas divinas. Esta cerrada oposição é tanto mais estranha, quando se sabe que o símbolo central do Cristianismo, a Cruz, é evidentemente uma quaternidade. JUNG
Movimentos como esse, bem como os círculos de homens e de mulheres podem ser interessantes e são uma resposta a grande indivudualidade do nosso tempo, onde a solidão grita por pertencimento, por um lugar no mundo, onde o medo instintivo de estar a deriva no mundo nos confronta com a falta de proteção que os grupos nos oferece.
Eu pessoalmente acredito no poder de transformação destes movimentos, porém com a idéia de que todo guia ou professor deve ser deixado para trás e humanizado, o "mestre" deve ser superado e o filho deve ser tornar pai se libertando de padrões rígidos de comportamento, aceitando a inteireza do ser humano, dos aspectos tanto do pai quanto da mãe, a separação deve ser um meio e não o fim, a divisão entre masculino e feminino serve como ferramenta de compreensão psíquica e discernimento racional a fim de poder uni-los em uma totalidade psíquica, o poder pessoal advém justamente da capacidade de adaptação e flexibilização do ego, libertando-se da unilateralidade patriarcal ou patriarcal, tornando-se uma ponte entre o mundo concreto e o mundo divino, entrando em contato com algo além do eu, além de todas as identificações, além do homem e mulher, um lugar onde nosso eu mais profundo se conecta com toda humanidade sem distinção, onde realmente podemos encontrar aquilo que une todos nós.
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Fontes:
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JUNG, Carl Gustav. Interpretação psicológica do dogma da trindade. Tradução de Nélson Nóbrega. Petrópolis: Vozes, 2013. (Obras Completas de C.G. Jung, v. 11/2).
LERNER, Gerda. A criação do patriarcado. Tradução de Miriam Adelman. São Paulo: Cultrix, 2019.
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